sexta-feira, 8 de julho de 2011

PITTY EM SAMPA MG

Dia 11 de Junho Pitty lançou seu mais recente trabalho, "A Trupe Delirante no Circo Voador" e claro, nós, do Pitty Em Sampa, tivemos toda uma preparação física, psicológica e emocional para o momento tão aguardado por nós. Recepcionamos uma amiga nossa, muito querida, que veio de Minas Gerais pela segunda vez (por causa da Pitty).  Nessa viagem definimos o Pitty Em Sampa MG e agora você confere a aventura delirante da mineira Carol Fulop em São Paulo voador:


Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece, né?
Pois é. Primeira vez viajando de avião.
Pra ir ver quem? A Priscilla – mais conhecida como Pitty.
Mal consegui dormir aquela noite de quinta para sexta-feira.
Vôo atrasado por conta do tal vulcão do Chile.
De repente chamaram meu vôo.
Sai correndo rumo a um dos meus lugares favoritos onde eu consigo ser quem eu sou sem usar nenhuma máscara que esconda a minha verdadeira personalidade. São Paulo. Este é o lugar.
Eis que avisto do céu várias luzes acesas. Rodovias iluminadas, mas as tais ‘’luzinhas’’ não se mexiam, pensei: “Chegamos!”
Cheguei ao meu destino por volta das 18h30min do dia 10 de junho de 2011.
Voar de avião é surreal.
Devaneios voadores a parte.
Eis que encontro uma galera da qual eu já conhecia pela internet.
Será que eu lembro o nome de todos? Nem vou me arriscar, pois todos foram importantes naquele dia.
Gente, o que é atravessar aquela Paulista? SOCORRO!
Aqueles lindos esqueceram que eu havia chegado de Minas, né?
Aqui a gente não tem esse movimento todo de carro!!!
Fomos ao tal de Paris 6 e lá conheci uma velha conhecida dos meus companheirinhos de aventuras: A ELZA!
Mas, como diz o Tal de Will, “Deixa em F!”
Pegamos os nossos ingressos.
Fomos pra Tal da Augusta.
Próxima parada: Bar do Bahia.
Primeira impressão: Moquifo copo sujo.
Mas, muito aconchegante! Muito mesmo!
E a amiga Elza continuava acompanhando a gente.
O que era aquela máquina de música? Acho que eu cantando teria feito mais sucesso!
Nos despedimos, e cada um seguiu seu rumo.
Próxima parada: Jabaquara – Casa do Pc.
A Erika fez um macarrão e os meninos reclamaram da pimenta e eu disse que estava bom.
Aí eu escuto: “Você ta achando bom porque você é mineira.”
Oi?
Quem gosta de pimenta é baiano.
Nunca ri tanto na minha vida.
Fomos deitar. Filme de terror.
Não assisto filmes de terror. Tenho medo.
Enfim... Isso não vem ao caso.
Íamos acordar no outro dia as 9h30min. Meu celular despertou e fez todo mundo reclamar. Mas, de nada adiantou! 5 segundos depois todo o mundo já tava dormindo novamente!
E como conter minha ansiedade?
Não tente me conter. Me deixa.
Próxima parada: 25 de março.
Uma loucura. Sem mais.
Enquanto alguns queriam Mc Donald’s, outros queriam comida de verdade. E por incrível que pareça, eu queria comida de verdade! CHURRASCO!
O que era aquele cara do nosso lado? Três montanhas de comida. Mal dava pra ver ele do outro lado!
Comemos e fomos rumo ao Citibank.
Mas antes, um pequeno tour pelo centro de São Paulo.
Rua Direita. Ô lugarzinho tenebroso!
Vontade de descer o coro naqueles pivetes. Grrrrr.
Pegamos o ônibus e lá dentro conhecemos o Denis.
“Gente, fala oi pro Denis!”
“Oooooi Deeeeeeeênis!”
O povo tava tentando corromper o guri pra ele faltar no trabalho e ir pro show com a gente... Não deu muito certo. Esse povo é maluco, mas é beleza!
Chegamos ao Citibank. Fila. Eu não queria ficar na fila. Mas acabei indo pro final dela depois de mais de uma hora perambulando por lá.
Fiquei na fila com as lindas Natalia e Bianca.
De repente, resolvi que não queria mais ficar ali e sai da fila.
Andei, andei. Encontrei pessoas que eu queria ver, e tb as que eu não queria.
Eis que os portões se abrem. Correria e eu espremida – “Você ainda ta aí? Tem meia hora que to te vendo ser esmagada aí! Anda, vem cá, entra” Essas foram as falas do segurança ao me ver sumindo no meio da multidão enlouquecida atrás do show da baiana. Entrei, mas não queria ficar na frente, então fui até a lojinha comprar minha bolachona. “Não tem”. Como não tem? Tem que ver isso aí, hein PRODUÇÃO! Eis que o produtor, Rafael Ramos, chega com a caixa dos vinis. “Opa! Me dá o meu!” Fui a primeira a comprar. Olhei pro vinil e pensei: FUDEU! Aonde vou guardar essa porra? A guria do guarda-volumes não queria colocar lá com risco de sumir. Mas confiei.
Uma roda de pessoas enlouquecidas se formou ali mesmo no saguão do Citibank. Quem eram? Pitty em Sampa em peso! Cantando, pulando, gritando e batendo cabeça. Não, o show ainda não tinha começado, mas nós já estávamos fervendo.
Resolvi entrar, escolhi um lugarzinho ali, mas depois mudei.
Camas de gato. Moshs. Bate cabeça. O show estava pra começar.
E começou.
Qual foi mesmo a música de abertura? 8 ou 80 é óbvio.
De repente percebo um cutucão no meu braço, olhei e eis que escuto “Para de me empurrar!” “Não quer ser empurrada não? Lá em cima é o camarote, ou então vai pro show da Sandy, CARALHO!” E continuei empurrando. E dizem que paulista é folgado. A mineira aqui também sabe ser.
Precisei sair daquela muvuca toda. Não conseguia mais respirar, fui até um segurança e ele me levou para o ambulatório médico. Lá eu escuto: “Chama a ambulância que ela ta passando mal”. Pensei: FUDEU DE NOVO. Sem celular, sem conhecer SP direito, sem o número de ninguém anotado e queriam me tirar de dentro do Citibank. Pensei: Ou eu melhoro, ou eu melhoro. Não tinha opção. Me ofereceram até Coca-cola, mas eu só precisava respirar...
De lá fiquei ouvindo as músicas sendo tocadas e imaginando o que estava acontecendo naquele lugar. Não melhorei, mas disse ao médico que já estava melhor. Eu tinha que voltar e ouvir pelo menos Me Adora pra eu poder ir embora feliz.
Voltei. Fiquei mais afastada e ela começou a tocar a tal música de ir embora.
Chorei na paradinha estratégica com os dizeres dela. “Vocês dizem isso pra todas” Enquanto cantávamos ‘Não espere eu ir embora pra perceber’.

O show acabou. Peguei minha mochila, minha bolacha, e esperei o povo resolver sair. Não lembro de muita coisa após o show, mas lembro que haviam 8 pessoas debaixo de uma pequena coberta de solteiro. E lembro também que faziam 5°C naquela noite, porém com sensação térmica de 3°C. Não sou acostumada com esse frio e tentava convencer o Pc a todo custo de irmos embora. Ele concordou porque também não agüentava de frio. Fomos embora e eu adormeci. Acordei no outro dia me vesti e acordei o cinderelo adormecido. Não. Não foi com um beijo. O Leandro disse que nos daria carona até o aeroporto. Dei graças a Deus por isso! Peguei o vôo de volta satisfeita com tudo e com todos. Mas, já fui em shows melhores da Pitty.

3 comentários:

Willian Lopes de Sousa Augusto disse...

hahaha Pois é Elza fellings membro ativa do FC! rs
AHHHH uma mineira com o jeito paulista de ser!(ti horrores do Deixa em F e do vai pro show da sandy caralho"! hahahha
te adorei assim que conheci...amei o texto!!! \o/ #iguaisForever *__*

PC Guimarães disse...

Você sempre será muito especial pra mim Cáh!!!

Muito obrigado por tudo e boa sorte com o Pitty Em Sampa MG, espero que dê tão certo quanto deu aqui. bjz

Carol Fulop disse...

Chorei com seu coments Pecê... Te amo ♥