sábado, 8 de janeiro de 2011

Dois Poemas Velhos, Um Boteco Antigo e Um Ano Novo

O Boteco reabriu depois de sua reforma, mas ainda estamos nos adequando a esse novo ano que chegou. Por isso nossas portas estão abrindo sem muita freguencia, mas como nossas mentes estão tomadas pela festa de aniversario #DeQuatro do FC Pitty Em Sampa é compreesivel essa "baguncinha". Com atraso, mas tai a postagem dessa semana. São dois poemas de minha autoria antigos mas que de certo modo são atuais pra mim e pra muitos com certeza.



Outra Dose Por Favor...

Novos tempos chegaram
Como disse Diiinnhúù da montanha:
"Pare o mundo que quero descer!"
Tantas coisas a fazer
Tanto tempo sem perder
O tempo não para...
E antes parecia piada...

Já não somos mais os mesmos...
Obvio na verdade nunca fomos..
Outra realidade outra face diante de cada um
São novos tempos...tempo...

Cansado na verdade, ate querendo viver
Uma vez mais na mentira reconfortante..
Buscar ideais como antes faziamos..
Voltar a ser criança e no utero tentar se reconstruir
Reconstruir o que saiu falho...o que se sente quebrado aqui dentro..
Desejos, loucuras..? talvez....talvez...

Cansado de me cansar....
Por isso peço agora...
"Pai rogai por nós!!"
Enquanto isso não chega..
Mais filosofias de boteco...
Queremos tempo, mas o tempo não da tempo
Então por favor:
Alguem me serve outra dose!



Sétimo Olhar

Parecia inverno, mas o sol estava ali

Então o que estava me fazendo tremer?
Reconheça-te primeiro e só então
Poderas achar o outro
Pingos de neve continuam a cair
Mas a esfera já não pesa tanto quanto antes
No primeiro olhar, era você e eu ali
Um timido oi a lhe sorrir
Um querer depois ao partir
Revelada a foto mostrava mais que a face
Mostrava a luz e a sombra que apetece
Que age, que arde...
Já não tão mais estranho
O segundo olhar surge e acalma
O terceiro vem junto à certeza
O quarto aparece, e as mãos dadas se acenam
No quinto o calor de um aquece o frio do outro
Assim como o copo quente, à pessoa fria
No sexto tudo volta, a confusão
Ali rola o toque, rola o beijo
Rola a tão almejada e estranha sensação
Então estanca, pára, ofega e mescla
Em duas almas ali estranhamente e tão diferentemente igual
"A paixão é assim criança, é fogo que arde sem se ver
Mas é o amor verdadeiro que se mostra
E arde sem doer" - disse a coruja
Pecados são elos em busca da salvação
A dor, o flagelo, o corte
São marcas riscadas pra tornar o uqe é falho, são
E assim que vai embora, abandona e fecha os olhos
Com as estrelas a tempos extintas
Sob a mente que conta cada olhar apartir de então
Assim se faz o setimo olhar
Aquele que quem só enxerga em emoção
É um cansado coração.
 

Ta aí! Como sempre essa primeira dose é por minha conta. Cheguem mais, puxem um banquinho e outra dose por favor!

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